ESP Seat Altea Freetrack 2010 Manual do proprietário (in Portuguese)
[x] Cancel search | Manufacturer: SEAT, Model Year: 2010, Model line: Altea Freetrack, Model: Seat Altea Freetrack 2010Pages: 306, PDF Size: 7.96 MB
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Tecnologia inteligente
194Programa electrónico de estabilidade (ESP)*
O ESP reduz o perigo de derrapagem ao travar individualmente as rodas.
Com a ajuda da viragem do volante e da velocidade do veículo, determina-se
a direcção desejada pelo condutor e compara-se constantemente com o
comportamento real do veículo. Em caso de desvios, como p. ex. quando o
veículo começa a derrapar, o ESP trava automaticamente a roda apropriada.
O veículo recupera a estabilidade através das forças aplicadas sobre a roda
ao travar. Se o veículo tiver tendência a sobrevirar (derrapagem do trem
traseiro), o sistema actua sobre a roda dianteira que descreve a trajectória
exterior da curva.
Recomendação de Manobra de direcção
É uma função complementar de segurança incluída no ESP. Esta função
permite ao condutor estabilizar o veículo mais facilmente numa situação
crítica. Por exemplo, em caso de que deva travar bruscamente sobre um piso
com diferente aderência, o veículo tenderia a desestabilizar a sua trajectória
para a direita ou para a esquerda. Neste caso o ESP reconhece esta situação
e ajuda o condutor com uma manobra de contra-brecagem da direcção elec-
tromecânica.
Esta função transmite simplesmente ao condutor uma recomendação de
manobra de direcção em situações críticas.
O veículo não conduz sozinho com esta função, sendo o condutor a todo
momento, o responsável pelo controlo da direcção do veículo.
ATENÇÃO!
•Nem com o ESP se podem ultrapassar as limitações impostas pelas leis
da física. Tenha em conta este fact o, sobretudo quando circular numa
estrada escorregadia ou molhada, ou ao circular com reboque.•O estilo de condução deve ser sempre adaptado às condições do piso e
do trânsito. A maior segurança proporcionada pelo ESP não deve incitar a
correr qualquer risco.
Cuidado!
•Para assegurar um correcto funcionamento do ESP, deverão estar
montados pneus idênticos nas quatro rodas. Se os pneus apresentarem perí-
metros de rodagem diferentes, a potência do motor pode ser reduzida.•Eventuais alterações introduzidas no veículo (p. ex. no motor, no sistema
de travagem, no trem de rodagem ou a combinação de jantes/pneus)
poderão influenciar o funcionamento do ABS, EDS, ESP e TCS.Sistema anti-bloqueio (ABS)O sistema antibloqueio evita o bloqueio das rodas motrizes na travagem
⇒ página 192.Bloqueio electrónico do diferencial (EDS)*
O bloqueio electrónico do diferencial ajuda a evitar que as
rodas motrizes patinem.Graças ao EDS são substancialmente facilitados ou até viabilizados, em
condições adversas do piso, o arranque, a aceleração e as subidas íngremes.
O sistema controla o número de voltas das rodas motrizes através dos
sensores do ABS (no caso de avaria do EDS, acende-se o aviso do ABS)
⇒página 79.
Se a velocidade não supera os 80 km/h, as diferenças de cerca de 100 rpm.,
que poderão ocorrer entre as rodas motrizes devido ao estado parcialmente
escorregadio do pavimento, são compensadas através da travagem da roda
que patina, transmitindo-se o esforço motriz à outra roda por meio do dife-
rencial.
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Tecnologia inteligente
196•A capacidade de travagem do seu veículo é limitada pela aderência dos
pneus. Portanto, o comportamento em relação a veículos com tracção às
duas rodas não é muito diferente. Por essa razão, o facto de inclusivamente
sobre piso escorregadio se manter uma boa capacidade de aceleração não
deverá jamais induzir a conduzir a velocidades excessivas. Caso contrário,
existe o perigo de acidente.•Se o piso estiver molhado, deverá ter em conta que, circulando a uma
velocidade demasiado elevada, as rodas dianteiras podem chegar a flutuar
(«hidroplanagem»). Nesta caso (ao contrário do que acontece em veículos
com tracção dianteira), o início da «hidroplanagem» não é acompanhado
por um súbito aumento das rotações do motor. Por esta razão e apesar do
anterior, adaptar a velocidade às condições do piso. Caso contrário, existe
o perigo de acidente.
Travões
O que influencia negativamente a acção de travagem?Pastilhas dos travões novas
As pastilhas do travão não oferecem um rendimento óptimo durante os
primeiros 400 km; primeiro devem «assentar-se». No entanto, para
compensar a força de travagem ligeiramente reduzida, será apenas neces-
sário pisar o pedal do travão com mais força. Evite sobrecarregar os travões
durante a rodagem.
Desgaste
O desgaste das pastilhas dos travões depende, em grande medida, das
condições de utillização e do estilo da condução. Isto pode ser aplicado
especialmente quando se percorrem trechos curtos ou se conduz pela cidade
ou de forma muito desportiva. Humidade e sais antigelo
A velocidades superiores
a 80 km/h e com o limpa pára-brisas activado , o
sistema de travões aproxima as pastilhas aos discos de travão por uns
instantes. Isto sucede - sem que o condutor perceba - a intervalos regulares
e implica uma resposta mais rápida dos travões ao circular sobre piso
molhado.
Sob certas condições, por exemplo, ao atravessar zonas alagadas, debaixo
de chuva intensa ou depois de lavar o carro, poder-se-á registar uma resposta
retardada dos travões, devido à presença de humidade ou, no Inverno, de
gelo nos discos. Neste caso, deverá travar várias vezes até que os travões se
«sequem».
O mesmo se poderá verificar em estradas tratadas com sais antigelo, após
um trajecto mais extenso sem recurso aos travões. Neste caso, a película de
sal nos discos e nas pastilhas dos travões tem que se eliminar primeiro
travando.
Corrosão
Os longos períodos de imobilização, as pequenas quilometragens e a falta
de solicitação favorecem o aparecimentode corrosão nos discos dos travões
e de sujidade nas pastilhas.
Caso se utilizem os travões de forma pouco frequente ou exista corrosão, é
aconselhável travar várias vezes de forma brusca e a grande velocidade para
limpar os discos e as pastilhas dos travões ⇒.
Deficiências no sistema de travagem
No caso de notar de repente um maior curso do pedal do travão, poderá haver
falha de um dos dois circuitos do sistema de travagem. Dirija-se, sem
demora, ao serviço de assistência técnica mais próximo, para eliminar a defi-
ciência. No caminho até lá conduza com uma velocidade moderada e conte
com uma maior distância de travagem e com a necessidade de exercer uma
maior pressão no pedal.
ATENÇÃO! Continuação
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Tecnologia inteligente
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Cuidado!Com o motor em funcionamento, não deveria manter o volante girado total-
mente durante mais de 15 segundos. Caso contrário, corre-se o risco de dani-
ficar a direcção assistida.
Nota
•Em caso de falha na direcção assistida ou com o motor parado (rebo-
cagem) o veículo continua a poder ser totalmente controlado. No entanto,
deverá aplicar-se mais força para girar o volante.•No caso de fugas ou deficiências no sistema dever-se-á procurar com a
máxima brevidade a ajuda de um serviço de assistência técnica.•A direcção assistida requer um óleo hidráulico especial. O reservatório
correspondente está instalado na zo na dianteira esquerda do comparti-
mento do motor. O nível correcto do líquido no reservatório é importante para
um correcto funcionamento da direcção assistida. O nível do líquido é verifi-
cado no âmbito do Serviço de Inspecção.
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Condução e ambiente199
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Condução e ambienteRodagemRodagem do motor
O motor novo precisa de uma rodagem nos primeiros 1500
quilómetros.Durante os primeiros 1000 quilómetros
– Não circule a mais de 2/3 da velocidade máxima.
– Não acelere a fundo.
– Evite regimes muito elevados.
– Não conduza com reboque.
Entre os 1000 e os 1500 quilómetros
– Pode-se ir aumentando a velocidade gradualmente até atingir a
velocidade máxima ou o regime máximo admissível de rotações
do motor.Durante as primeiras horas de funcionamento o atrito interno do motor é
maior do que mais tarde, após todas as peças móveis se terem ajustado
entre si.
Nota sobre o impacte ambiental
Se o novo motor for submetido a uma rodagem cuidadosa, aumentará a sua
longevidade e o consumo de óleo será menor.
Capacidade e distância de travagem
A capacidade e a distância de travagem dependem das dife-
rentes situações de condução e das condições do piso.A eficácia dos travões depende em grande medida do grau de desgaste das
pastilhas de travão. O desgaste das pastilhas de travão depende, em grande
medida, da utilização dada ao veículo e do estilo de condução. Se utiliza o
veículo predominantemente em circuito urbano e trajectos curtos ou se a sua
condução for desportiva, recomendamos que se dirija regularmente a um
Serviço Técnico, antes do previsto no Plano de Assistência Técnica, para veri-
ficar a grossura das pastilhas.
Se conduzir com os travões molhados, por exemplo, ao atravessar zonas
alagadas, debaixo de chuva intensa ou depois de lavar o veículo, os travões
perdem eficácia devido à presença de humidade ou gelo (no Inverno) nos
discos de travão: Neste caso, deverá travar várias vezes até que os travões se
«sequem».
ATENÇÃO!
As anomalias no sistema de travões e as distâncias de travagem mais
longas aumentam o risco de sofrer um acidente.•As pastilhas de travão novas precisam de acamar primeiro, pelo que
nos primeiros 400 km não oferecem a sua máxima capacidade de fricção.
Esta capacidade de travagem, ligeiramente reduzida, pode ser compen-
sada pisando o pedal com mais força. O mesmo também se aplica quando
as pastilhas são substituídas.•E m cas o d e h u m i d ad e o u ge l o n os t ra v õ es e a o ci rc ul a r e m es t rad as co m
sal espalhado, poderá diminuir a eficácia da travagem.
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Condução e ambiente
200•Nos planos inclinados, os travões são excessivamente solicitados e
aquecem rapidamente. Antes de iniciar uma descida acentuada mais
extensa, reduza a velocidade e engate uma mudança ou gama de mudanças
(conforme o caso) mais baixa. Desta forma, aproveita a acção da travagem
com o motor e alivia os travões.•Não «faça patinar» os travões, pisando ligeiramente o pedal. Uma
travagem constante provoca o aquecimento dos travões e faz aumentar a
distância de travagem. Em vez disso, trave a intervalos.•Nunca circule com o motor parado. A distância de travagem aumenta
consideravelmente, quando o servofreio não está activo.•Se o líquido dos travões perder a sua viscosidade, poderá ocorrer a
formação de bolhas de vapor no sistema de travagem, no caso de uma
maior solicitação dos travões. Consequentemente, a eficácia dos travões
fica reduzida.•Os ailerons dianteiros que não sejam de série ou que apresentem
defeitos podem prejudicar a ventilação dos travões, provocando o seu
sobreaquecimento. Antes de adquirir acessórios, é necessário prestar
atenção às recomendações correspondentes ⇒página 219, «Modifica-
ções técnicas».•Caso um dos circuitos do sistema de travagem deixe de funcionar, a
distância de travagem aumenta consideravelmente. Dirija-se imediata-
mente a uma oficina especializada e evite circular nestas condições.
Sistema de depuração dos gases de escapeCatalisador*Para que o catalisador funcione durante muito tempo
– Utilize exclusivamente gasolina sem chumbo.
– Não espere que o depósito de combustível fique vazio.
– Ao efectuar a mudança ou ao acrescentar óleo de motor não ultrapasse a quantidade necessária ⇒página 230, «Reposição
do óleo do motor ».
– Não arranque o veículo através de reboque, utilize os cabos auxi- liares de arranque ⇒página 275.Se em andamento notar problemas de combustão, diminuição de potência
ou um funcionamento irregular do motor, reduza imediatamente a veloci-
dade e dirija-se à oficina especializada mais próxima, para uma revisão do
veículo. Por norma, o aviso luminoso de gases de escape acende-se quando
se apresentam os sintomas descritos ⇒ página 75. Nestes casos, o combus-
tível que não tenha sido queimado pode chegar ao sistema de gases de
escape e, desta forma, à atmosfera. Além disso, o catalisador pode ser dani-
ficado por sobreaquecimento.
ATENÇÃO!
O catalisador atinge temperaturas muito elevadas. Perigo de incêndio!•Ao estacionar o veículo evite o contacto do catalisador com erva seca ou
material inflamável.•Nunca utilize um produto adicional para protecção do chassis nem
produtos anticorrosivos para tubos de escape, catalisadores e elementos
ATENÇÃO! Continuação
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Condução e ambiente
202e os pneus do desgaste; as emissões e o consumo de combustível reduzem-
se a zero (desactivação por inércia).
Engrenar outra mudança para poupar energia
Uma forma eficaz de economizar combustível é a selecção precoce de uma
mudança superior. As pessoas que puxam ao máximo as mudanças
consomem combustível desnecessariamente.
Caixa de velocidades manual: Mude da primeira para a segunda velocidade
logo que seja possível. Recomendamos que, sempre que seja possível,
engrene uma mudança mais alta ao atingir as 2.000 rotações.
Caixa de velocidades automática: Acelere com moderação e evite a posição
«kick-down» (aceleração a fundo).
Evitar acelerações a fundo
Recomendamos-lhe que não conduza até atingir a velocidade máxima permi-
tida para o seu veículo. O consumo de combustível, as emissões de gases
poluentes e os ruídos aumentam desmesuradamente a velocidades mais
altas. Uma condução mais lenta ajuda a poupar combustível.
Evitar o funcionamento ao ralenti
Nos engarrafamentos, nas passagens de nível ou nos semáforos que
demoram a ficar em verde é aconselhável parar o motor. Desligar o motor
durante um período de tempo entre 30 e 40 segundos poupa mais combus-
tível que a quantidade extra necessária para voltar a arrancar o motor.
Ao ralenti, o motor precisa de muito tempo para aquecer. E ainda, na fase de
aquecimento o desgaste e a emissão de gases poluentes são especialmente
altos. Após o arranque deverá, por isso, iniciar imediatamente a marcha.
Evite os regimes altos.
Manutenção periódica
Os trabalhos de manutenção periódica garantem-lhe que ao iniciar uma
viagem não irá consumir mais combustível que o necessário. Os trabalhos de
manutenção no seu veículo não se reflectem apenas numa maior segurança na condução e na conservação do valor do veículo, mas também numa
redução do
consumo de combustível .
Um motor desafinado pode representar um aumento do consumo de
combustível até 10%.
Evitar trajectos curtos
Para reduzir o consumo e a emissão de gases poluentes, o motor e o sistema
depurador dos gases de escape devem ter alcançado a temperatura de
serviço óptima.
Com o motor frio, o consumo de combustível é proporcionalmente muito
superior. O motor não aquece e o consumo não se normaliza antes de
percorrer aproximadamente quatro quilómetros. Por isso devem evitar-se,
tanto quanto seja possível, os percursos curtos.
Controlar a pressão dos pneus
Para poupar combustível, assegure-se sempre que os pneus têm a pressão
adequada. Basta um bar de pressão a menos para que o consumo de
combustível possa aumentar em cerca de 5 %. Além disso, uma pressão insu-
ficiente nos pneus faz com que o desgaste dos mesmos seja superior, uma
vez que aumenta a resistência à rodagem e piora o comportamento de anda-
mento.
Proceda sempre à verificação da pressão com os pneus frios.
Não circular todo o ano com os pneus de Inverno visto que isso faz com que
o consumo de combustível aumente até cerca de 10 %.
Evitar o peso desnecessário
Como cada quilo de peso a mais aumenta o consumo de combustível, vale a
pena lançar um olhar mais crítico à carga transportada no porta-bagagens, a
fim de evitar as cargas supérfluas.
Frequentemente, por uma questão de comodidade, deixa-se instalado o
porta-bagagens do tecto mesmo que já não se utilize. A maior resistência ao
ar que representa o porta-bagagens do tecto vazio, faz com que a uma velo-
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Condução e ambiente203
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
cidade entre 100 e 120 km/h, o consumo de combustível aumente 12% em
relação ao consumo normal.
Poupar energia eléctrica
O motor acciona o sistema eléctrico da viatura, produzindo com isto electrici-
dade; por isso, a necessidade de electricidade aumenta também o consumo
de combustível. Por este motivo, volte a desligar os consumidores eléctricos
quando já não os necessite. Os dispositivos consumidores que gastam muito
são, por exemplo, o ventilador a alta velocidade, o aquecimento do vidro
traseiro ou o aquecimento dos bancos*.
Compatibilidade ambientalO respeito pelo ambiente desempenhou um papel preponderante no
desenho, na selecção dos materiais e no fabrico do seu novo Seat.
Medidas construtivas para uma reciclagem económica•Acoplamentos e uniões fáceis de desmontar•Desmontagem simplificada graças ao design modular•Redução das misturas de materiais•Classificação das peças de plástico e elastómeros de acordo com as
normas ISO 1043, ISO 11469 e ISO 1629
Selecção dos materiais•Utilização em larga escala de materiais recicláveis•Utilização de plásticos semelhantes nos grupos de montagem•Utilização de materiais reciclados•Redução dos compostos voláteis dos plásticos•Climatizador com agente de refrigeração sem CFC
Observância da lei relativamente a materiais proibidos : cádmio, amianto,
chumbo, mercúrio, crómio VI. Fabrico
•Utilização de material reciclado para o fabrico de peças de plástico•Não utilização de dissolventes para a conservação nos espaços ocos•Produtos de conservação aplicados no transporte isentos de dissol-
ventes•Utilização de colas sem dissolventes•Não inclusão de CFC's na produção•Utilização em larga escala de resíduos para a produção de energia e
materiais auxiliares•Redução da quantidade de águas residuais•Utilização de instalações para a recuperação de calor residual•Utilização de tintas hidrossolúveisViagens ao estrangeiroObservaçõesPara viagens ao estrangeiro, é necessário ter igualmente em conta o
seguinte:•Nos veículos a gasolina e equipados com catalisador há que prever a
disponibilidade de gasolina sem chumbo. Consultar o capítulo «Reabas-
tecer». Os clubes automóvel podem informá-lo sobre a rede de estações de
serviço que dispõem de gasolina sem chumbo.•Em alguns países, é possível que o modelo do seu automóvel não seja
comercializado, pelo que poderão não existir algumas peças de substituição
para o seu veículo e, como tal, os Serviços Técnicos só poderão efectuar
algumas reparações.
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Condução e ambiente
204Os Distribuidores SEAT e os respectivos importadores facultam-lhe com
muito gosto informações sobre preparativos técnicos que terão de ser efec-
tuados no seu veículo, assim como sobre a manutenção necessária e as
possibilidades de reparação.Colar película nos faróisA o e n t r a r n u m p a í s o n d e a c i r c u l a ç ã o s e f a z p e l o l a d o co n t r á r i o a o d o s e u p a í s
de origem, a luz assimétrica dos médios do seu veículo poderia encandear
os condutores em sentido contrário.
Para evitar este encandeamento, é necessário tapar determinados
segmentos dos vidros dos faróis co m películas anti-encandeamento. Em
qualquer Serviço Técnico poderá receber mais informações.
Nos veículos equipados com faróis autodireccionáveis, deverá desligar-se
previamente o sistema de rotação. Para isto, visite um serviço de assistência
técnica.
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Condução com reboque205
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Condução com reboqueInstruções a ter em contaO veículo pode ser utilizado para rebocar um atrelado, desde que disponha
do equipamento técnico necessário.
Se o seu veículo vier equipado de fábrica com um dispositivo de engate do
reboque, isso significa que foi dotado de todos os requisitos técnicos e
legais necessários a essa utilização. Para a montagem posterior de um
dispositivo de reboque consulte ⇒ página 207.
Conector
Para estabelecer uma ligação eléctrica entre o veículo e o reboque, o veículo
dispõe de uma tomada de 12 pinos.
Se o atrelado dispuser de uma tomada de 7 pinos, é necessário utilizar um
cabo adaptador. Este pode ser adquirido em qualquer Serviço Técnico.
Carga de reboque / Pressão de apoio
Não se deve ultrapassar a carga máxima autorizada do reboque. Caso não se
utilize a carga máxima autorizada de reboque, poderão ser vencidas inclina-
ções mais acentuadas.
As cargas de reboque indicadas são válidas apenas para altitudes até 1.000
m acima do nível do mar. Dado que o aumento da altitude e a consequente
redução da densidade atmosférica provocam a diminuição do rendimento do
motor e portanto da capacidade de superar inclinações, a carga de reboque
autorizada diminui proporcionalmente à altitude. O peso autorizado do
conjunto veículo/reboque deve ser reduzido em 10% por cada 1.000 m de
altura. Por peso do conjunto veículo/reboque entende-se a soma do peso do
veículo (carregado) e do reboque (carregado). Sempre que for possível, apro-
veitar ao máximo a carga de apoio admissível sobre a articulação de atre-
lagem, sem nunca a ultrapassar. Os dados da
carga de reboque e da pressão de apoio indicados na placa do
modelo do dispositivo de engate do reboque são apenas valores de controlo
do dispositivo. Os valores referentes ao veículo, muitas vezes inferiores a
esses valores, podem ser consultados na documentação do seu veículo e em
⇒ capítulo «Dados Técnicos».
Distribuição da carga
Distribua a carga no reboque de modo a que os objectos pesados fiquem
colocados o mais próximo possível do eixo. Amarre os objectos, para que não
se desloquem.
Pressão dos pneus
Os valores da pressão máxima autorizada dos pneus, figuram no autocolante
que se encontra na face interior da tampa do depósito do combustível. A
pressão dos pneus do reboque é regida pela recomendação do fabricante do
mesmo.
Espelhos retrovisores exteriores
Se os retrovisores de série não proporcionam visibilidade suficiente ao
circular com reboque, terão que ser instalados retrovisores exteriores adicio-
nais. Os dois espelhos devem ser fixados em braços de suporte articulados.
Ajuste-os de modo a assegurar um campo visual suficiente.
ATENÇÃO!
Nunca transportar pessoas no reboque, pois correriam grande perigo!
Nota
•Devido à maior carga a que submete o veículo se circula frequentemente
com reboque, recomendamos que efectue serviços de manutenção mais
regularmente, inclusivamente entre intervalos de inspecção.
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Condução com reboque
206•Consulte as disposições vigentes no seu país para a condução com
reboque.Rótula do dispositivo de reboque*Em função da versão do modelo, a cabeça esférica do dispositivo de reboque
pode ir alojada na caixa de ferramentas.
As instruções relativas à montagem e desmontagem da rótula de reboque
são fornecidas com a mesma.
ATENÇÃO!
A rótula do dispositivo de reboque tem de estar correctamente fixada, para
evitar que eventualmente possa ser projectada e que cause eventuais feri-
mentos.
Nota
•Quando se circula sem reboque é obrigatório desmontar a rótula, se esta
tapar a placa da matrícula.Instruções de conduçãoA condução com reboque exige cautelas especiais.Repartição do peso
Com o veículo vazio e o reboque carregado, a repartição do peso não é
correcta. Se esta situação for, porém, inevitável, conduza a uma velocidade
moderada. Velocidade
Ao circular a maior velocidade, diminui a estabilidade do conjunto
veículo/reboque. Por isso, se as condições do piso e meteorológicas são
adversas (perigo em caso de ventos for tes), não deverá conduzir no lim ite da
velocidade máxima permitida. Esta recomendação aplica-se em especial no
caso de descidas acentuadas.
Em todo o caso, deverá reduzir-se imediatamente a velocidade ao menor
movimento oscilatório
do reboque. Nunca tente «endireitar» o conjunto
veículo/reboque através de aceleração.
Trave a tempo! No caso de um reboque com travão de inércia trave primeiro
suavemente e depois rapidamente. Deste modo evitará os esticões provo-
cados pelo bloqueio das rodas do reboque. Nas descidas pronunciadas,
engrene de imediato uma mudança mais baixa, para aproveitar a travagem
do motor.
Aquecimento
Com temperaturas muito elevadas, ao circular numa subida mais extensa
com uma mudança baixa e um regime de rotações alto, deve vigiar o indi-
cador da temperatura do líquido de refrigeração ⇒página 55.
Programa electrónico de estabilidade*
O sistema ESP* ajuda a estabilizar o reboque em caso de derrapagem ou
movimento oscilatório.
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